Marketing e comunicação

Marketing: porque você precisa fazer e como começar

Tempo de leitura: 38 min.

Como fazer marketing? Entender a dinâmica para “estar na vitrine” pode ser o que fará o seu negócio ter a saúde financeira que você quer. 

Então, mesmo que você não seja da área de marketing, e sim da arquitetura, engenharia ou construção civil, precisa saber como fazer marketing se quiser ver o seu escritório, incorporadora ou construtora prosperar. 

Foi pensando nesse propósito que o time de Marketing da AltoQi se reuniu para criar um conteúdo especial, capaz de apoiar profissionais e empresas não apenas em seus projetos, mas também em suas vendas. 

A AltoQi sempre foi parceira em todas as jornadas de sucesso do nosso ecossistema da construção, desde estudantes começando sua carreira, projetistas crescendo o número de projetos até tornarem-se escritórios, escritórios buscando mais clientes e mais projetos. Em 2025, queremos que todos possam construir o extraordinário junto com a gente. 

O mais importante é saber que acompanhar e participar das trends do Twitter ou do Instagram não é fazer marketing. Saber como se posicionar, isso, sim, é marketing. Tudo o mais são recursos, ferramentas, estratégias para divulgar os seus serviços, desenvolver e crescer sua marca e atrair clientes. 

Segundo uma pesquisa realizada pela Twilio, a cada 10 empresas, oito investem em estratégias de marketing e tem conseguido alcançar os resultados financeiros esperados. O que mostra que ficar de fora e não investir em marketing não é a melhor decisão. Afinal, você pode estar perdendo boas oportunidades. 

O problema é não saber o que é preciso para começar? Não se preocupe! As dicas que tenho ajudarão você a saber como fazer marketing e ter sucesso desde o início da sua estratégia.

Porque saber como fazer marketing

Pense nos seus próprios hábitos de consumo. Quando quer contratar um serviço e não conhece ninguém ou não tem certeza de quem chamar, o que é que você faz?

Provavelmente, abre o navegador no celular – talvez no computador -, para fazer uma pesquisa. Então, clica nos primeiros resultados e consulta as informações e avaliações para ajudar na sua decisão sobre o que ou quem contratar. 

Depois de algum tempo, você acessa suas redes sociais ou algum site de notícias e tudo o que vê são publicações patrocinadas e que estão relacionadas ao serviço sobre o qual você pesquisou antes. 

Sabe por que você encontrou fácil o que procurava, teve acesso a bons resultados já na primeira página do buscador e, na sequência, recebeu sugestões variadas sobre o mesmo tema nas redes e páginas que acessou? Porque alguém soube como fazer o marketing para todas essas informações chegarem até você. 

O marketing é isso! Fazer com que aquilo que você oferece chegue ao seu público consumidor por diferentes canais: pesquisa, redes sociais, anúncios patrocinados. 

Não usar esses recursos, hoje em dia, é quase como não existir. Mesmo que você tenha um escritório físico na melhor localização da cidade, se a pessoa não tiver um site ou um Instagram para te achar na internet, você infelizmente perdeu uma chance de fechar negócio. 

É por isso que saber como fazer marketing é importante. É uma forma de tornar a sua marca mais forte, de se fazer presente de alguma forma no cotidiano das pessoas e, com isso, ser a primeira opção quando um serviço seu for necessário para elas.  

Vantagens em investir em marketing

A partir do momento em que você sabe como fazer marketing, outros benefícios surgem em paralelo, além de tornar o seu escritório de arquitetura, projetos, incorporadora ou construtora visto e lembrado. 

Conhecimento do público

Como profissional do mercado da construção civil, você sabe que um empreendimento só é executado depois de um bom planejamento. No mínimo, você precisa saber se vai construir um condomínio para famílias ou para empresas, qual será a localização e afins.    

No marketing acontece o mesmo. A execução só acontece depois de você entender para quem irá direcionar a sua oferta, ou seja, depois de saber qual é o seu público.   

Fazer marketing sem essa informação é como jogar dinheiro pela janela. Nada efetivo para você, que perderá investimento, e para quem receberá a oferta na qual está nada ou muito pouco interessado. 

Otimização de recursos

Para fazer marketing, você precisa saber qual é o seu perfil de cliente e como ele consome informação, produtos e serviços.  

Esse conhecimento fará com que os seus investimentos em marketing possam ser direcionados e melhor aproveitados. Por consequência, o seu retorno será maior e o seu trabalho para alcançar o seu público, menor.  

Testes e análises 

Um diferencial do marketing hoje é a possibilidade de testar e analisar rápido para tomar decisões estratégicas.   

Por exemplo, digamos que você não saiba se deve focar em arquitetar, planejar e construir somente condomínios residenciais ou comerciais. O marketing pode ajudar a tomar essa decisão.   

É possível fazer campanhas direcionadas e analisar qual trouxe mais contatos, maior possibilidade de contratos e rentabilidade.  

Com isso, você consegue saber como se posicionar no mercado e identificar nichos de atuação.  

Inovação em serviços

O marketing ajuda a não só melhorar a oferta dos serviços como a identificar tendências e necessidades do público que podem virar novos negócios. 

O engenheiro civil Marcelo Akira usou o marketing exatamente para isso. Quando decidiu projetar somente casas, percebeu que muitas pessoas queriam informações sobre financiamentos habitacionais. Isso mostrou para ele que havia um nicho de trabalho para explorar. Então, formatou uma consultoria para esse público. 

Por isso, também, não dá para deixar de aprender como fazer marketing, pois é uma área que pode contribuir muito para gerar novos negócios quando estruturada da maneira correta. 

Como fazer marketing e se posicionar 

Para fazer marketing e se posicionar adequadamente no mercado da construção civil é preciso aplicar alguns conceitos que são fundamentais para qualquer estratégia da qual se espera retorno. 

Descobrir o perfil ideal de cliente (ICP)  

Saber como fazer marketing é importante para qualquer tipo de negócio hoje em dia. Mas para ter eficácia nas estratégias, é preciso saber principalmente para quem fazer marketing, conhecer o seu Ideal Customer Profile (ICP), ou seja, qual é o seu Perfil de Cliente Ideal. 

Só no Brasil, são mais 210 milhões de pessoas. Não tem como fazer marketing para tanta gente. Até porque não é todo mundo que vai contratar seu escritório de projetos ou construtora.  

Portanto, a pergunta é: quem você quer que saiba que o seu negócio existe? Esse é o primeiríssimo de todos os passos para fazer marketing.  

Saber quem você quer atender traz informações valiosas para conhecer a amplitude que pode ter o seu negócio.   

Por exemplo, um escritório que deseja atender somente pessoas que sonham em comprar a primeira casa própria.   

Com uma breve pesquisa já é possível descobrir que o déficit habitacional do Brasil era de seis milhões de domicílios em 2022 e onde se concentra a maior carência por habitação (773.329 no Norte do Brasil; 1.761.032 no Nordeste; 499.685 no Centro-Oeste; 2.433.642 no Sudeste e 737.626 na região Sul).  

Também, que embora a maior parte das pessoas queira comprar uma casa, apenas algumas têm as condições necessárias para fazer essa aquisição.   

Com isso, já é possível entender que o público é composto de pessoas solteiras, casais ou famílias, com uma renda limitada e que possivelmente dependem de programas governamentais para poder adquirir a casa própria.  

A partir disso, já é possível começar a pensar em como se posicionar para alcançar esse público específico. 

Saber como encontrar os clientes

Sabe a expressão "como vivem? Onde comem? O que fazem?". É muito usado quando há curiosidade em saber algo sobre alguém.  

O marketing é essencialmente isso, entender como vivem as pessoas que você quer que contratem os seus serviços, o que elas gostam de fazer, onde consomem informação.  

É esse conhecimento que vai permitir a você encontrar os seus clientes. É algo que parece complexo, mas não é.  

Você só precisa se sentar e pesquisar. Talvez, entrar em contato com alguns conhecidos que se encaixam no seu ICP e conversar com eles.  

Só com esse investimento de tempo, você já vai identificar se são pessoas que moram todas na mesma cidade, região ou estado. Localizá-las no mapa já permite testar nos canais de marketing se esse é realmente o raio de abrangência do seu negócio.  

Em um bate-papo também é possível identificar gostos. A preferência das pessoas é estar mais offline? É ouvir músicas, assistir streaming ou YouTube? Estar em eventos? A resposta para essas perguntas é o que contribui para saber em quais canais de marketing investir primeiro.  

O momento de interação com as pessoas que se encaixam no seu ICP pode ser vantajoso também em relação a entender suas dúvidas a respeito do serviço que você oferece. Também para descobrir o melhor formato (texto, vídeo, áudio) e meio (rede social, blog, streaming) para respondê-las.   

Há inúmeros canais para se comunicar com o público, mas nem todos precisam ser explorados. Afinal, não faz sentido investir esforços em um blog se você perceber que a grande maioria prefere ouvir um podcast sobre o assunto. 

Isso não quer dizer que você não possa ter um blog. Até porque, quanto maior sua presença onde o seu público pode estar, melhor. Significa apenas que a concentração dos esforços pode ser maior naquilo que você sabe que vai te trazer mais resultado. Portanto, é válido conhecer, estudar e testar todas as possibilidades.

Patrocinar anúncios 

Os anúncios (ou links) patrocinados são muito utilizados em estratégias de marketing para colocar o negócio "na vitrine", ou seja, ajudar a torná-lo conhecido, e como forma de atrair possíveis contratantes.  

O interessante dos links patrocinados é a possibilidade de fazer testes. Você pode criar anúncios diferentes com distinção de localização, público e assuntos de interesse para analisar qual gera melhor retorno em relação ao seu ICP.  

Mas para fazer isso é preciso ter um orçamento para investir. Obviamente, quanto maior forem os recursos, mais tempo o anúncio pode permanecer ativo. Agora, se o valor disponível não for muito, não tem problema. A partir de R$ 5 por dia já é possível publicar um anúncio. Apenas seu tempo de exposição é que pode ser reduzido. Ainda assim, gera informações para as análises de público. 

 Criar estratégias de tráfego não pago 

O termo usado para quando são feitos anúncios na internet é tráfego pago. Logo, o oposto disso, que é quando alguém encontra a sua oferta de serviços naturalmente, sem ser impactado por qualquer forma de patrocínio, chama-se tráfego não pago ou orgânico.  

Para que esse canal funcione é preciso ter um site, blog, canal no YouTube ou rede social sempre atualizados. De nada adianta criar um blog e não publicar textos nele ou ter um canal no YouTube e publicar um vídeo hoje e outro daqui a três meses. Adianta muito menos ter rede social e deixá-la sem atualização.  

Os buscadores só entregam para as pessoas resultados de pesquisa de canais atualizados com frequência.  

Por isso, ao decidir investir em uma estratégia de marketing orgânico, você precisa saber que precisará fazer um investimento financeiro de manutenção de site e/ou blog e um investimento de tempo para produzir conteúdos que sejam do interesse do seu perfil de cliente ideal. 

Publicar vídeos no YouTube

Ainda hoje, nem todo mundo investe na produção de conteúdo em vídeo para publicação em plataformas como o YouTube. O problema é que isso faz você perder as chances de encontrar o seu ICP em um dos canais de maior audiência no Brasil.  

Segundo um levantamento realizado pelo Kantar IBOPE Media e apresentado em outubro de 2024, 75 milhões de pessoas assistem à plataforma enquanto a TV aberta contabiliza 73 milhões de espectadores. 

Então, dificilmente seu perfil de público ideal não está entre esses milhões de pessoas. Só é preciso conseguir encontrá-las e isso se faz com publicação constante de conteúdos.  

Os vídeos não precisam ser longos. Até porque os vídeos curtos, chamados Shorts, têm engajado mais, além de contabilizar um número maior de visualizações.  

Usar o benchmarking para estudar o formato e a maneira como outros negócios como o seu tem usado a estratégia ajuda a entender como fazer marketing dessa forma e por onde começar. 

Postar nas redes sociais

As redes sociais mais usadas no Brasil são: 

  • 1º - WhatsApp; 
  • 2º - YouTube; 
  • 3º - Instagram; 
  • 4º - Facebook; 
  • 5º - TikTok; 
  • 6º - LinkedIn; 
  • 7º - Messenger; 
  • 8º - Kwai; 
  • 9º - Pinterest; 
  • 10º - X (ex-Twitter).  

Juntas, contabilizam aproximadamente 840 milhões de usuários. Todas essas pessoas permanecem, em média, nove horas online, de acordo com o  Relatório Digital 2024: 5 billion social media users 

Com tanta gente passando um terço do dia no feed, quanto de negócios podem ser gerados pelas redes sociais. Você já pensou nisso?  

Em alguns negócios, as redes sociais são responsáveis por 100% do faturamento. Sabe por quê? Entenderam como fazer marketing diretamente para o seu perfil de cliente ideal e utilizaram as melhores estratégias para ter alcance e engajamento.  

O fato é que quando esse é um mundo novo, junto com o sentimento desbravador, vem a ansiedade para fazer certo.  

Um segredo: quando o conteúdo é bom e as pessoas conseguem confiar no que leem ou veem, o engajamento acontece e, por consequência, são fechados bons negócios. 

Usar o benchmarking

Caso você não esteja familiarizado, benchmarking é um termo que em português significa ponto de referência. 

Basicamente é uma ferramenta para poder analisar como está o seu negócio em comparação com os concorrentes. 

Quando falamos em como fazer marketing, o benchmarking pode ser usado como método para estudar a forma como outros engenheiros, arquitetos, escritórios de projetos e construtoras no mesmo nível e nicho de mercado que o seu utilizam as ferramentas de marketing para se posicionar e atrair clientes. 

Entender o que a concorrência está fazendo bem, onde parece estar errando, quais canais está explorando e quais não está usando para atrair e se relacionar com possíveis e atuais clientes é a principal maneira de reunir as informações necessárias para planejar seus diferenciais, por consequência, ter maior vantagem competitiva. 

O que acontece com frequência - e é um erro - é acreditar que só é preciso fazer benchmarking quando o planejamento de marketing está sendo feito do zero. 

Com certeza, o benchmarking ajuda muito a entender como fazer marketing quando não se sabe nada a respeito. Mas deixar de usá-lo depois que o plano está em ação é um equívoco tático. 

Mesmo que você já saiba como fazer marketing, o benchmarking não deve ser abandonado. Muito pelo contrário. Deve ser refeito periodicamente para saber se você está realmente no mesmo patamar dos seus concorrentes ou não, além de atualizado em relação às estratégias de marketing.

Conhecer a jornada dos clientes 

Tudo sobre como fazer marketing tem um só objetivo: vender os seus serviços. Isso se torna mais fácil se, depois de descobrir o seu cliente ideal e saber onde encontrá-lo, você conseguir conduzi-lo pelo caminho que deve percorrer até contratar os seus serviços 

Para deixar mais claro, pense na sua experiência como profissional de engenharia civil em busca de um software para compatibilização em BIM. Dificilmente você vai fazer uma busca, clicar em um anúncio e solicitar uma demonstração, certo?  

Muito provavelmente, você vai pesquisar as soluções que existem, querer compará-las, analisar custo versus benefício, fazer as contas para saber se a contratação cabe no seu orçamento e só depois de todas essas ponderações, tomará a decisão sobre a contratação.  

A forma como o seu cliente buscará pelos serviços que você oferece é praticamente a mesma. Então, esteja preparado para interagir com ele em cada etapa, para gerar confiança e conseguir a conversão. Portanto:  

  • se o cliente pesquisar sobre casa própria: tenha um anúncio pronto para ser apresentado a ele na pesquisa e um conteúdo sobre o assunto disponível nos resultados de busca não patrocinados.  

  • Quando o cliente quiser comparar os seus serviços com os de outros escritórios e construtoras: disponibilize esse comparativo a ele em seu site, reforçando quais são os seus diferenciais.   

  • No momento que ele quiser analisar o custo versus o benefício: já tenha pronto para download um documento, planilha ou outro tipo de conteúdo descrevendo em detalhes o que será preciso investir para ter a casa própria com o seu suporte e o que ele receberá em contrapartida. Apresente depoimentos de clientes que confirmam que você cumpre com o que promete. 

  • Quando o cliente for fazer as contas para confirmar se o valor para a contratação está em acordo com o orçamento disponível: já entregue a ele uma calculadora capaz de dar essa previsibilidade.  

     
  • Para ajudá-lo a tomar a decisão sobre a contratação: disponibilize a agenda para ele marcar diretamente uma conversa com você.  

Depois do contrato assinado, a jornada do cliente termina. Mas começa, então, a experiência do seu cliente com você 

Recursos necessários para fazer marketing 

Anúncio, site, material rico, agenda disponível. Todas essas sugestões dadas - e as demais citadas como possibilidade - no exemplo da jornada do cliente são, na verdade, os recursos necessários para fazer marketing.   

Nem é preciso dizer o quanto a internet e o digital têm crescido como meios de busca de qualquer serviço. Frente a esse cenário, existe o que podemos chamar de pacote básico de recursos importantes para o marketing ter resultados no mundo atual. 

Site 

Ano a ano, as pesquisas mostram que a busca por serviços na internet é a principal maneira de as pessoas localizarem o que precisam. Um levantamento do Capterra revelou, inclusive, que 98% dos entrevistados preferem utilizar o Google como plataforma de pesquisa. 

Você já conhece a dinâmica, principalmente porque já deve ter feito muito isso: abrir o Google, escrever um termo na barra de busca e clicar em um dos resultados da primeira página, provavelmente um site. 

Os dados e o comportamento do usuário na internet explicam por si só porque ter um site. De acordo com o Relatório Digital 2024, são 187,9 milhões de pessoas conectadas diariamente. Portanto, muitas oportunidades de fazer negócios se você tiver presença digital. 

O objetivo é a sua oferta de serviços aparecer entre os primeiros resultados da pesquisa. Para isso ser possível, é preciso dedicação à sua página na internet, da mesma forma que você cuida ou cuidaria do escritório físico. Tudo precisa estar muito bem organizado para receber bem quem está para chegar, certo? 

O Google oferece a melhor classificação na pesquisa para as páginas com mais preparo.  

O que você pode fazer é pensar em um termo pelo qual gostaria de ser encontrado nas pesquisas, buscar por ele e observar as páginas que estão nos cinco primeiros resultados, depois dos anúncios patrocinados. Isso ajudará você a entender como deve ser a estrutura do seu site.  

Outro ponto importante: encontrar as palavras-chave certas para as pessoas poderem localizar o seu negócio na internet. No caso da AltoQi, a empresa quer ser encontrada pelo termo “software para projeto estrutural”. Por isso, cuidou para que o site tenha uma página onde essa palavra-chave e variações dela apareçam com uma certa frequência. O resultado: o Google oferece a página da AltoQi na primeira página da busca. 

Você pode conseguir isso também, em três passos simples: 

  1. Definir seu termo de referência; 
  2. Escrever um conteúdo para uma página de site com o termo e suas variações, repetindo as mesmas paalvras algumas (poucas) vezes; 
  3. Publicar a página e monitorar. 

Só um lembrete: o resultado não será instantâneo. Pode levar até alguns meses, mas com certeza virá! 

Blog 

No começo da internet, as pessoas publicavam textos em blogs para compartilhar sua escrita criativa. O número crescente de leitores interessados nos mais variados assuntos fez o mundo dos negócios perceber que ali havia uma oportunidade de aumentar e fidelizar clientes. Logo, as marcas começaram a ter as suas páginas de conteúdo na internet. Com isso, um novo termo surgiu: marketing de conteúdo. 

Basicamente, os blogs se tornaram um recurso para uma estratégia simples, diferente e eficaz: abordar possíveis clientes com uma oferta de conteúdo relevante, capaz de se reverter em vendas a curto prazo.  

Os cases de sucesso foram tantos que o blog passou a ser um recurso necessário para fazer marketing. Pela análise da empresa First Page Sage, é um dos cinco principais canais mais rápidos na geração de novos contatos, com um retorno sobre o investimento de até 748% no prazo de seis meses. 

 A dinâmica para ter sucesso é a mesma usada para o site: 

  • descobrir os temas que interessam aos seus potenciais clientes; 

  • definir um termo de referência, ou seja, uma palavra-chave para cada tema; 

  • escrever um conteúdo para blog que contenha o termo e suas variações, sem abusar na repetição dos termos no decorrer do conteúdo; 

  • publicar o conteúdo no blog; 

  • divulgar a publicação nas redes sociais. 

Pronto! Assim que o conteúdo estiver bem posicionado no Google, você verá os visitantes do site aumentar. 

Portanto, faça tudo certo! Para começar, nunca deixe seu blog muito tempo sem atualização, ou seja, sem novas publicações. O Google sente falta de novidade e penaliza o posicionamento dos conteúdos com boa colocação pela falta de manutenção.  

Então, ao decidir ter um blog, invista tempo na produção dos conteúdos. 

Redes sociais 

Há muito tempo as redes sociais deixaram de ser um ambiente para compartilhar fotos ou links interessantes com os amigos e a família. Hoje, elas são usadas como opção de busca por serviços pela maior parte dos usuários. 

Segundo um levantamento do Capterra, 79% dos entrevistados utilizavam o Instagram e 64% o Facebook para pesquisas em 2023. O TikTok atraía 37% do público. 

É por isso que quando se planeja como fazer marketing, as redes sociais devem estar entre os recursos básicos.  

Ter um negócio sem a existência de um perfil no Instagram, LinkedIn, Facebook ou TikTok é praticamente o mesmo que abrir um lugar físico sem uma placa de identificação com as informações de contato. As pessoas vão passar por ali e ver você trabalhando, sem entender muito bem o que você faz e nem uma possibiliade de descobrir sem precisar perguntar. 

Existem muitos negócios que, inclusive, escolhem uma rede social como primeiro canal e depois estruturam um site ou outros perfis, conforme aumenta o número de clientes e o orçamento para investir em mais canais digitais. 

Não existe o caminho mais correto, nesse caso. O importante é as pessoas poderem encontrar você digitalmente em seu endereço virtual. Também, informar a elas que você está lá. Para isso, invista em um bom marketing para as redes sociais.

E-mail 

Há um consenso de que as pessoas não aguentam mais ter a sua caixa de entrada bombardeada por ofertas. Isso é verdade em parte. O que as pessoas não suportam mais é receber mensagens pelas quais não estão interessadas. 

É como na época dos vendedores de porta em porta. Eles batiam na campainha e ofereciam o seu produto a quem atendesse. Logo eram dispensados. 

Mas isso não acontecia quando a pessoa tinha afinidade com o dono da casa. Nesse caso, até era convidada para o almoço e na hora da sobremesa, era o momento de olhar na revista de produtos de beleza quais eram as novidades, as ofertas e escolher o que comprar. 

Os dois exemplos mostram que o sucesso é maior quando há um relacionamento prévio. No uso do e-mail a premissa é a mesma. Há maior interação quando a pessoa já conhece o negócio, os serviços e realmente tem interesse na oferta. 

Esse relacionamento é construído pelo, site, blog e redes sociais. Uma vez que o conteúdo divulgado nesses canais chama a atenção a ponto de a pessoa informar o e-mail dela para a sua base de contatos, significa que a estratégia de marketing está dando certo e só é preciso continuar.  

Ter o e-mail de potenciais clientes é um passo importante, mas não o final. Sem que eles recebam notícias suas periodicamente a relação esfria. Evite que isso aconteça criando uma boa estratégia de e-mail marketing.  

Uma sugestão? Envie periodicamente novidades, dicas, enquetes para que a pessoa possa interagir. Lembre-se que a ideia não é ser invasivo, e sim conquistar a confiança, que poderá se converter em um relacionamento duradouro. 

Parceiros 

O marketing digital, com todos os recursos mencionados, funciona muito bem! Contudo, nada supera uma indicação, ou seja, o bom e velho boca a boca. 

No mundo digital, isso é feito por meio da formação de boas parcerias para realizar ações em conjunto, em uma estratégia de ganha-ganha.  

Uma empresa que utiliza esse recurso muito bem é a AltoQi. A empresa desenvolve software para engenharia civil e oferece aos usuários o que chama de Portal dos Fabricantes. É um ambiente virtual para exposição e acesso a produtos necessários para os projetos de engenharia civil. 

Para que os profissionais saibam da existência do Portal e conheçam os produtos que estão lá, a AltoQi convida os fabricantes para participar de webinars, oferece uma publicação no blog e faz um acordo para que ambos façam a divulgação em suas redes sociais. 

Isso faz com que um público - clientes do fabricante - que não conhece a AltoQi tenha um primeiro contato com a empresa. Do outro lado, faz com que um público - clientes da AltoQi - que não conhece o fabricante receba informações sobre ele. 

Nessa estratégia, dois negócios com perfil de público semelhante unem-se para divulgar ofertas que não são concorrentes, porém se complementam. É algo que pode ser feito em todo o tipo de área. Basta usar a criatividade e prospectar bons parceiros. 

Principais erros cometidos na hora de fazer marketing e como evitá-los

Tenha certeza que ao utilizar qualquer um dos recursos necessários para fazer marketing, dificilmente acertará a estratégia na primeira tentativa. Ainda mais se o mundo do marketing for algo novo na sua rotina. Por isso, uma recomendação: não se preocupe com a perfeição. 

Muitas empresas e profissionais liberais que você admira começaram de forma muito semelhante. Em algum momento em que estiver com tempo, role o feed do Instagram até as primeiras publicações e faça o mesmo no YouTube. Assista aos primeiros vídeos, de anos atrás. O que você notará é a evolução na identidade visual, na forma de se comunicar. Sabe por quê?   

Todos começaram com os recursos que tinham, aprenderam com os erros e acertos no decorrer do caminho e aperfeiçoaram sua estratégia de marketing conforme adquiriram experiência.  

A vantagem de outras pessoas já terem trilhado esse caminho é poder aprender com a experiência delas. 

Não saber o perfil do cliente 

Não saber com quem você está se comunicando na sua estratégia de marketing é praticamente a receita para o negócio fracassar.  

Mesmo que o seu conteúdo seja de boa qualidade, a falta de conhecimento sobre os seus potenciais clientes poderá gerar um resultado frustrante: muita gente poderá chegar até você, mas ninguém realmente fechar negócio porque a mensagem pode não estar muito clara.  

Quando se der conta, você terá utilizado muitos recursos, principalmente tempo, respondendo mensagens sobre serviços que você não realiza porque a forma como está se comunicando e a mensagem que está transmitindo não está atingindo quem você gostaria que atingisse de fato.  

O que fazer para evitar esse desfecho? Estudar o seu perfil de cliente ideal (ICP) antes de publicar seu site, blog ou perfil nas redes sociais.  

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) disponibiliza gratuitamente um Guia prático para criar a persona do seu negócio.   

Toda estratégia de marketing deve começar por aí e a sua não é diferente! 

Não estudar a concorrência 

Mais acima falei sobre aprender com a experiência compartilhada por quem já trilhou esse caminho do marketing. Aqui eu vou repetir essa sugestão porque conhecer a concorrência é tão fundamental quanto saber quem é o seu perfil de cliente ideal 

Lançar-se em um negócio sem conhecer quem está atrás dos mesmos resultados que você quer alcançar é uma fórmula arriscada e que tem grande chance de dar errado.  

Acredito que nem você, nem ninguém, quer ter o trabalho de pensar, planejar e produzir ações de marketing para ter zero resultado.   

Então, estude sua concorrência. Descubra quais são os profissionais ou empresas mais fortes da sua área de atuação, quais são seus pontos fortes e fracos, até mesmo quanto cobram pelos serviços que oferecem. A Pesquisa de Precificação de Projetos 2024 é um levantamento valioso para ajudar nesse ponto.  

Depois de ter feito toda essa análise e identificado o seu diferencial em relação aos seus concorrentes, é o momento de refinar suas estratégias de marketing. Para ter uma ajudinha extra, acesse o conteúdo Marketing para engenheiros: como construir a sua estratégia digital. 

Ignorar a consistência na publicação 

Uma das orientações que todo especialista repete sobre como fazer marketing é ter constância nas publicações. 

É certo que você já passou por isso. Buscou um serviço na internet e a única coisa que encontrou foi uma página no Facebook. Quando rolou o feed, percebeu que a última publicação era de quase um ano atrás. Em nenhum lugar encontrou um aviso sobre se o negócio permanecia aberto ou fechado.  

Com isso, desistiu da procura, até mesmo de tentar um meio de contato, e foi atrás de outra possibilidade, que proporcionasse a segurança de saber que o negócio estava realmente ativo e pronto para prestar atendimento. 

O primeiro negócio perdeu a venda. O segundo, ganhou mais um cliente. Então, qual desses resultados é o que você espera obter ao fazer marketing? 

Tenho certeza de que você quer ganhar clientes. Por isso, tenha consistência na publicação de conteúdos no seu blog e perfis sociais. Nunca os deixe sem atualização. No mínimo, publique algo uma vez por semana.  

Estruture-se e comece aos poucos. Ainda mais se é só você para fazer tudo. Escolha um canal e comece por ele. Depois, amplie sua presença digital. 

 

Antes que você se pegue perguntando, já vou responder. É preciso estudar a concorrência para entender o que outros profissionais ou empresas do seu nicho de atuação têm feito e os resultados que estão alcançando. Agora, concentrar-se em apenas replicar as ideias dos outros no seu negócio pode até parecer uma boa ideia em um primeiro momento, mas se mostrará insustentável no decorrer do tempo. 

Lembre-se sempre do clássico exemplo da Blockbuster e da Netflix. Caso a Netflix quisesse apenas ser uma locadora de filmes, talvez logo fosse comprada pelo concorrente, pois foi o que a Blockbuster fez com muitos negócios semelhantes ao seu: adquiriu vários deles para expandir o mercado.  

A Netflix entendeu o negócio da Blockbuster e apostou em fazer algo que a concorrente não fazia: entregar DVDs pelo correio. Até recebeu uma proposta de aquisição, mas o negócio não foi adiante.  

Hoje, não há quem não saiba o que é Netflix. Já a Blockbuster é uma lembrança na mente de quem viveu a transição do VHS para a transmissão de conteúdo multimídia. 

Fazer somente o mesmo que a concorrência 

Antes que você se pegue perguntando, já vou responder. É preciso estudar a concorrência para entender o que outros profissionais ou empresas do seu nicho de atuação têm feito e os resultados que estão alcançando. Agora, concentrar-se em apenas replicar as ideias dos outros no seu negócio pode até parecer o correto em um primeiro momento, mas se mostrará insustentável no decorrer do tempo. 

Lembre-se sempre do clássico exemplo da Blockbuster e da Netflix. Caso a Netflix quisesse apenas ser uma locadora de filmes, talvez logo fosse comprada pelo concorrente, pois foi o que a Blockbuster fez com muitos negócios semelhantes ao seu: adquiriu vários deles para expandir o mercado.  

A Netflix entendeu o negócio da Blockbuster e apostou em fazer algo que a concorrente não fazia: entrega de DVDs pelo correio. Nessa época, empresa até recebeu uma proposta de aquisição, mas o negócio não foi adiante.  

Hoje, não há quem não saiba o que é Netflix. Já a Blockbuster é uma lembrança na mente de quem viveu a transição do VHS para a transmissão de conteúdo multimídia. As novas gerações mal sabem o que é um DVD.

A conclusão, portanto, é: entenda as estratégias do seu concorrente, identifique o que ele não faz e você pode fazer melhor e invista os seus esforços em inovar periodicamente. Com certeza, você vai ganhar muito com isso e o melhor de tudo: sendo genuíno! 

Ter um site desatualizado 

Pense o quanto é incômodo fazer uma pesquisa na internet, encontrar um site que parece oferecer exatamente o que você precisa ,e ao acessá-lo, ver na tela um aviso de página inexistente ou de que o site é inseguro. É frustrante! 

Na hora, a guia é fechada e outra busca pelo serviço começa, atrás de uma página confiável e que inspire segurança. Nesse meio tempo, o negócio perdeu um cliente em potencial.  

Além disso, a página corre o risco de não ocupar uma das melhores posições no Google, já que o buscador cuida para sugerir sites atualizados para os usuários. Ainda, as pessoas podem concluir que a empresa não existe mais. Aos poucos, isso pode ser o fim de um negócio promissor. 

Evite passar por isso. Apenas cuide para ter um site impecável. Afinal, sua página na internet é o seu endereço virtual. Portanto, merece a mesma atenção e manutenção que o seu ambiente físico recebe. 

Portanto, tenha certeza de que estão sendo feitas periodicamente as atualizações necessárias e de que os recursos mais atuais estão em uso na página.   

Verificar a navegabilidade pelo celular também é importante. Principalmente porque 62% dos brasileiros acessam a internet apenas pelo celular, segundo a pesquisa TIC Domicílios 2022. Então, o site precisa ser 100% responsivo para ter uma boa usabilidade em telas menores que a de notebooks, por exemplo.   

Dessa maneira, você aumenta a segurança e a performance do seu site. Consequentemente, garante um crescente número de visitas que podem se reverter em bons negócios! 

Enfim, fazer um bom marketing é essencial para o seu negócio. Utilize tudo o que aprendeu na sua estratégia e some a elas as dicas sobre como conseguir clientes. 

Conteúdo escrito com a colaboração de Diane Ziemann e Claudia De Conto.