Nos últimos anos a realidade dos cursos superiores tem passado por profundas modificações, aceleradas especialmente após a pandemia. Com os avanços da tecnologia, professores e coordenadores veem o perfil do estudante, as modalidades de ensino e normativas evoluírem, apontando a necessidade de adaptações.
Estes são apenas alguns dos sinais que a formação em engenharia precisa se transformar. Neste artigo, meu objetivo é compartilhar o que tenho observado e sinaliza o momento de transformação para o qual Instituições de Ensino precisam se atentar, para manterem-se atualizadas à realidade que vivemos.
Impactos da transformação digital na educação
A formação de engenheiros em EaD (Educação à Distância) já é uma realidade. Em 2021, 108 mil dos 249 mil ingressantes na graduação em instituições privadas (44%) optaram por essa modalidade, de acordo com um levantamento da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo).
Nos últimos 10 anos, o número geral de estudantes em graduações EaD aumentou 428%. Atualmente a quantidade de alunos no ensino superior à distância é maior que o de acadêmicos de ensino superior presencial.
Os dados confirmam o avanço da digitalização no ensino superior e a formação de um novo perfil de estudantes de graduação, com interesse em uma aprendizagem diferente da tradicional sala de aula. O impacto dessa transformação é percebido pelas faculdades a cada ano.
Engenharia, por exemplo, que já esteve entre os 10 cursos de graduação mais procurados do Brasil, viu as matrículas em programas presenciais diminuírem de 724 mil para 317 mil entre 2015 e 2021, apenas no setor privado. Enquanto isso, o EaD deu um salto de 25 mil para 146 mil matrículas.
É uma mudança significativa com uma mensagem intrínseca: as metodologias de ensino que até pouco tempo ainda eram utilizadas, já não são mais o que o aluno do novo século, nascido na era digital, deseja como modelo de formação.
Então, o que as instituições de ensino podem fazer para atrair a atenção dos jovens? A única resposta é transformação digital para se adequar ao atual contexto de formação profissional.
O próprio MEC (Ministério da Educação) reconhece a importância de flexibilizar e proporcionar novas tecnologias de ensino na Portaria nº 2.117/2019, que estabelece:
- a possibilidade de até 40% da carga horária total de um curso superior presencial ser na modalidade à distância;
- o limite máximo de 30% da carga horária total do curso superior EaD ser presencial.
Isso faz com que a educação caminhe para se desenvolver dentro do que já existe na realidade. Muitos escritórios, como os de engenharia, atuam exclusivamente na modalidade online. É o caso da empresa catarinense On.We., formada por mais de 40 engenheiros de todo o Brasil que elaboram projetos de forma virtual com o uso da metodologia BIM.
Então, o futuro que só existia nos Jetsons, um desenho de 1962, já é em parte realidade com a transformação digital que temos vivido desde então, e as inúmeras ferramentas tecnológicas que contribuem para colocar o conhecimento teórico em prática.
As universidades podem intensificar essa vivência da teoria com a prática, tornando-se verdadeiros centros de referência e treinamento em novas tecnologias profissionais, impulsionando a transformação, sempre atenta às tendências que moldam o atual mercado da engenharia.
5 sinais que a formação em engenharia está em mudança
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Mudança no perfil do estudante
Estudantes que ingressaram no curso de engenharia em 2001 são jovens da geração Y (nascidos entre as décadas de 1980 e 1990), que provavelmente viveram a transição do disquete para pen drive, de máquinas fotográficas com rolos de filme para câmeras digitais, de videocassetes para YouTube, e outras incontáveis mudanças.
Eram jovens em fase de vida adulta habituados a ir para a universidade e permanecer em sala de aula para absorver dos professores o conhecimento que os transformaria em profissionais aptos a trabalhar na construção civil após alguns anos de estudo.
Pouco mais de duas décadas depois, os alunos interessados em uma carreira na engenharia já são parte da geração Z (nascidos a partir de 1995), ou seja, nativos digitais, que convivem com o universo da internet desde o nascimento e tem uma outra forma de aprender, a partir de múltiplas fontes.
Conforme um estudo da Fatec-SP (Faculdade de Tecnologia de São Paulo) sobre as gerações e suas formas de aprender, a melhor maneira de ensinar algo à geração Z é por meio do Social Learning, método baseado na troca de experiências e nos relacionamentos vivenciados e construídos no ambiente de aprendizado.
Por ser um estudante mais dinâmico, os recursos de ensino para a geração Z precisam ser mais estimulantes para ganhar sua atenção, atualizados em relação às tecnologias emergentes e, ao mesmo tempo, oferecer qualidade.
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Normativas
De certo modo, a área da educação já compreendeu as transformações do mundo, a ponto de criar normativas para garantir um ensino superior aderente à realidade atual. A Resolução CNE/CES 11/2002, do Conselho Nacional de Educação e da Câmara de Ensino Superior, é um exemplo desse novo olhar para o ensino superior.
A Resolução institui as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) do curso de graduação em engenharia. Entre as competências e habilidades a desenvolver durante a formação estão:
- conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;
- planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de engenharia;
- identificar, formular e resolver problemas de engenharia;
- desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas;
- supervisionar a operação e a manutenção de sistemas;
- avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas;
- atuar em equipes multidisciplinares;
- avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental;
- avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia;
- assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.
Outro ponto interessante das DCNs é a determinação presente no Art. 5º da Resolução: “(...) Ênfase deve ser dada à necessidade de se reduzir o tempo em sala de aula, favorecendo o trabalho individual e em grupo dos estudantes”.
O que a Resolução propõe, portanto, é uma adequação às mudanças promovidas pela digitalização e observadas no perfil dos futuros profissionais, que devem atuar de maneira interdisciplinar e ter vivências para além dos bancos acadêmicos.
Interdisciplinaridade
O engenheiro de agora – e cada vez mais o do futuro - não é mais o profissional que se envolve apenas em cálculos, e sim um especialista com visão geral de projetos de obra, com capacidade analítica de orçamento, gestão de pessoas e gestão digital da construção.
Para formar este profissional, as instituições de ensino precisam promover a integração e a interdisciplinaridade, de acordo com a Resolução CNE/CES 02/2019. O objetivo é ao final da graduação ter profissionais aptos a:
- pesquisar, desenvolver, adaptar e utilizar novas tecnologias, com atuação inovadora e empreendedora;
- aplicar conceitos de gestão para planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de engenharia;
- gerir tanto a força de trabalho quanto os recursos físicos, no que diz respeito aos materiais e à informação;
- atuar, de forma colaborativa, ética e profissional em equipes multidisciplinares, tanto localmente quanto em rede;
- gerenciar projetos e liderar, de forma proativa e colaborativa, definindo as estratégias e construindo o consenso nos grupos;
- liderar empreendimentos em todos os seus aspectos de produção, de finanças, de pessoal e de mercado.
Portanto, o desafio das instituições de ensino é fazer a transição dos modelos de ensino para oportunizar nos cursos de engenharia o contato dos alunos com as novas tecnologias de trabalho em colaboração, que permitem justamente ter visão e controle de todo o ciclo da construção.
Um caminho possível para permitir aos estudantes vivências de um mercado de trabalho cada vez mais colaborativo e virtualizado é fomentar parcerias com empresas desenvolvedoras de softwares específicos para profissionais de engenharia, como a AltoQi.
Em algumas universidades já há laboratórios assinados pela AltoQi com soluções tecnológicas como o Collab. Assim, professores e estudantes têm a oportunidade de desenvolver durante o período acadêmico projetos em colaboração para potencializar o seu aprendizado e a atuação interdisciplinar entre cursos de graduação AEC e disciplinas envolvidos nos projetos.
Atividades complementares
Observar as tendências de mercado mundial e levar as soluções para dentro da sala de aula é um meio de as instituições de ensino aumentarem a sua reputação e valor de marca. Afinal, que jovem aspirante a engenheiro vai desejar um diploma de uma universidade desconectada do mundo atual e das tecnologias que já habita suas casas?
A conexão, não apenas promovida pela tecnologia, mas do universo acadêmico com o que está para além do ambiente universitário é a aspiração de muitos jovens que já querem aprender de forma muito prática.
É essa vivência que as Diretrizes Curriculares Nacionais da engenharia esperam proporcionar quando determinam que para o desenvolvimento das competências profissionais devem ser realizadas atividades complementares dentro ou fora do ambiente de ensino.
É uma normativa que possibilita à instituição de ensino instigar o futuro profissional de engenharia a ampliar o olhar para áreas afins que podem contribuir para o desenvolvimento de competências diferenciadas e inovação.
Proporcionar ao aluno concluir a graduação tendo no currículo certificações em soluções tecnológicas OpenBIM é um diferencial competitivo que coloca o recém-formado em vantagem no mercado de trabalho e a universidade em destaque.
Para tanto, o fundamental é pensar estrategicamente a oferta de atividades complementares e formalizar parcerias de qualidade, como alguns cursos de engenharia tem feito com a AltoQi Education para que os acadêmicos possam obter o certificado das soluções AltoQi para projetos prediais em estruturas, elétrica, hidráulica e gestão digital da construção, reconhecido pela fabricante e que pode ser validado pela instituição de ensino como atividades complementares.
Extensão no ensino universitário
Segundo uma pesquisa sobre empregabilidade, feita pela ABMES (Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior) em 2022, 7 em cada 10 graduados conseguem emprego em até um ano após a formatura. Uma das áreas com mais oportunidades é a de engenharia, com 77% dos formados no mercado de trabalho e 93% atuando na área.
Os bons percentuais se devem a dois fatores: um é a dedicação do aluno à formação; o outro é as oportunidades que as instituições de ensino proporcionam para os graduandos experimentarem o dia a dia do profissional de engenharia por intermédio de projetos de extensão.
Embora seja uma determinação das DCNs que a formação estimule as atividades acadêmicas, - tais como projetos interdisciplinares e transdisciplinares, projetos de extensão, trabalhos em equipe e outras -, só é possível que os profissionais recém-formados consigam atuar na área se forem comprometidos e bem-preparados pelas faculdades.
Os projetos de extensão também são uma oportunidade para conectar os cursos de engenharia à comunidade que os envolve, impactando formandos e a sociedade.
O que a Universidade Federal do Ceará (UFC) tem feito é um exemplo de como conciliar o aprendizado teórico com experimentações práticas e, ainda, promover transformação social. No Escritório de Tecnologia Social (Etecs) os alunos prestam serviços de engenharia de projetos para pessoas de baixa renda sob a orientação dos professores da graduação.
Para elaborar os projetos de engenharia de construção, os acadêmicos utilizam as soluções tecnológicas da AltoQi e, com isso, fazem a entrega dos projetos em BIM. "A gente tenta fazer como se fosse um escritório que de fato atua no mercado. A gente tem coordenações e responsáveis por determinadas áreas do escritório e isso é uma grande formação", disse o professor Alexandre Bertini em entrevista ao AltoQi Conecta na Feicon 2023, disponível no YouTube
Em projetos assim, os alunos fazem na prática o que aprendem nas disciplinas, conhecem muitas pessoas (networking) e tem contato com a metodologia BIM, que fornece uma visão sistêmica do empreendimento e é um requisito para as obras públicas, conforme a Lei 14.133/2021, a Lei de Licitações. Os engenheiros saem capacitados para atuar e contribuir com a transformação digital.
Decreto BIM
De acordo com a legislação, “nas licitações de obras e serviços de engenharia e arquitetura (...) será preferencialmente adotada a Modelagem da Informação da Construção (Building Information Modelling - BIM) ou tecnologias e processos integrados similares ou mais avançados que venham a substituí-la”.
Esse movimento contribui muito para que o Brasil avance na adoção do BIM, segundo diz o presidente do BIM Fórum Brasil e chefe de Portfólio da AltoQi, Rodrigo Koerich, neste vídeo:
A preparação do mercado para aplicar a metodologia sinaliza para as universidades a importância de também aderirem ao BIM para fornecer esse conhecimento aos profissionais de engenharia em formação.
O Serviço Nacional do Comércio de São Paulo (Senai-SP) foi uma das primeiras instituições de ensino do país a entender que o BIM deveria constar na grade curricular dos cursos técnicos, de pós-graduação e livres profissionalizantes. Para proporcionar a experiência completa da vivência de mercado, firmou uma parceria com a AltoQi Education para disponibilizar licenças de softwares para os alunos poderem aprender na prática a fazer projetos em BIM.
O professor Carlos Eduardo Machado de Oliveira esteve no estúdio bilds.conecta durante a Feicon para falar sobre essa parceria: “Todo o material que a gente precisa para aprender está disponível e se o aluno não consegue aprender somente com o material, há o suporte. É uma parceria de verdade”.
O professor ressaltou, também, que é preciso as instituições de ensino saírem da inércia, principalmente em relação às novas tecnologias que geram benefícios à construção civil. “É necessário dar esses passos e ir adiante porque quem não der esses passos, irá ficar para trás”, afirmou.
A sugestão de Oliveira é adotar a metodologia aos poucos, começando pela modelagem e analisar quais foram os ganhos de aplicar o BIM em termos de detalhamento das informações. “Depois de começar, tudo fica mais simples”, disse.
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Os desafios (e oportunidades) do EAD
A tecnologia avança muito rápido e as matrizes curriculares precisam acompanhar as atualizações para formar engenheiros realmente qualificados para atuar no mercado profissional com o qual irão se deparar fortemente após conclusão da graduação.
Desde sempre a educação é considerada um caminho de transformação da sociedade. Portanto, as faculdades, universidades e demais centros de ensino precisam estar à frente para cumprir o seu papel social.
A inovação é um conceito há muito tempo explorado e absorvido pela comunidade. Não fosse assim, ainda seria usado um número considerável de folhas e lápis (ou caneta) para fazer os cálculos de engenharia e nada seria automatizado. O ensino também exigiria prédios e prédios para acomodar presencialmente os três milhões de alunos que ingressaram no EaD em 2022.
Os exemplos demonstram claramente o quanto iniciativas inovadoras transformam realidades. Os engenheiros, por exemplo, fazem os cálculos e os projetos com muito mais agilidade devido às tecnologias para a área. Estudantes que talvez não tivessem a oportunidade de cursar uma graduação pela indisponibilidade de sair de casa, agora conseguem graduar-se em praticamente qualquer área.
A Educação à Distância abre as portas da educação profissionalizante e da realidade de mercado para muitos jovens e adultos. O natural é aproximar ainda mais cada ambiente - universitário e mercadológico -, para que o profissional formado pela academia esteja preparado de fato para os processos de trabalho com os quais irá se deparar.
Isso exige conhecimento em tecnologia e recursos inteligentes. No caso específico da engenharia, os dados ganham cada vez mais importância na gestão de obras, o que demonstra que a forma de construir está mudando.
Portanto, há uma oportunidade de evoluir com a cadeia da construção já na base de formação dos futuros profissionais. É por isso que instituições de ensino como o Senai-SP estimulam os alunos a projetarem em BIM. É uma forma de proporcionar contato com práticas de mercado que talvez o aluno não consiga ter de outra maneira. Também de equilibrar a teoria com a tecnologia.
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Digitalização do ensino e da engenharia
A transformação digital já mudou a relação com os estudos, da mesma forma que já modificou a relação com o cinema. A Pearson, empresa global de educação, revelou que 47% da geração Z prefere aprender de forma interativa. Para 59% dos entrevistados, a tecnologia é transformadora e capaz de mudar a forma do aprendizado nas universidades.
A perspectiva se confirma se considerar que entre 2018 e 2023, a quantidade de polos de educação à distância saltou de 15,4 mil para 46,6 mil, de acordo com o Mapa do Ensino Superior no Brasil. O EaD representa 51,5% do total de matrículas na rede privada.
O desafio é consolidar estratégias e tecnologias eficazes para reter os estudantes e evitar a evasão, cuja taxa é de 36,6% na educação à distância. Parte do problema pode estar na cultura. Instituições que não abraçam verdadeiramente a transformação digital, e apenas reproduzem no ambiente online o que era vivenciado na sala de aula presencial correm um sério risco de perder seus alunos.
A graduação é o momento de se colocar à prova na vida profissional, em um ambiente simulado e controlado, pensado para o aprendizado prático. Aliás, a Pirâmide de Aprendizagem, de William Glasser, demonstra que as pessoas aprendem muito mais com a prática e quando repassam o conhecimento adquirido. Só é preciso oferecer a elas as ferramentas adequadas.
Nesse sentido, está havendo um movimento nos cursos de engenharia para ofertar softwares nas universidades que trabalhem com conceitos da realidade mercadológica, como o BIM. Na Universidade Federal Fluminense (UFF), os alunos têm acesso a licenças educacionais para elaborar projetos em BIM e ter contato com tecnologias com as quais possivelmente terão de trabalhar depois de concluírem a formação. A professora Izabella Pessoa de Castro falou mais sobre essa parceria no estúdio bilds.conecta, em transmissão ao vivo durante a Feicon 2024:
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Aproximação com o mercado
Uma grande preocupação da docente da UFF é a entrada de alunos na universidade sem conhecimento sobre BIM e a falta de contato com a metodologia até próximo ao fim da formação em engenharia.
De acordo com ela, é preciso que os alunos estejam melhor preparados para assumir os cargos ofertados após a universidade e o conhecimento em metodologia BIM é essencial para o sucesso na profissão.
O BIM é um diferencial para a gestão de projetos, pois possibilita uma visão holística do empreendimento. Os materiais utilizados na obra, o orçamento, a gestão de pessoas e todos os processos podem ser organizados e controlados a partir da Gestão Digital da Construção, a partir de soluções colaborativas como a Plataforma Visus.
O contato durante a graduação com o que já existe de tecnologias para a engenharia permite aos futuros profissionais simularem entregas de projetos considerando o tipo de estrutura, os custos, o planejamento, de forma a adquirir experiência e demonstrar um conhecimento maior em relação ao mercado.
Ao mesmo tempo, permite a interação com profissionais da área com experiências diversas, o que pode ampliar a visão sobre as possíveis áreas de atuação profissional, que não precisa ser restrita ao canteiro de obras.
Quanto maior a diversidade de conexões das universidades com empresas desenvolvedoras de software, Conselhos Regionais de Engenharia (CREAs), Sindicatos de Construção Civil (Sinduscon), construtoras, e outros parceiros, maiores são as possibilidades de vencer os principais desafios da formação em engenharia e de contribuir com uma formação profissional mais qualificada para o mercado de trabalho.