Desde meados de 2014 o Brasil vem enfrentando uma das piores crises econômicas da sua história, a qual afetou diretamente o setor da construção civil prejudicando milhares de empresas e profissionais ligados a esse segmento da economia.
Associado a isso, a instabilidade política, iniciada no processo de impeachment da Ex-Presidente Dilma Rousseff, e agravada pelos escândalos que vieram a público na Operação Lava Jato, envolveu não somente os políticos mais importantes do país, mas também algumas das principais construtoras brasileiras.
O reflexo disso se deu na paralisação e cortes de investimentos em obras públicas, e também na diminuição da capacidade de investimento privado no mercado de construção, que praticamente parou de construir novos empreendimentos, limitando-se a subsistir dos imóveis já construídos e dos empreendimentos em estágio avançado de construção.
Como conseqüência da falta de novos empreendimentos, todo o segmento do mercado que vive da elaboração de projetos passou a sofrer com a falta de demanda por serviços, levando tradicionais escritórios de projeto a reduzir seu quadro técnico em até 80% do que era, há pouco mais de 3 anos, colocando milhares de engenheiros de volta ao mercado em busca de emprego para poder sustentar suas famílias.
Além disso, temos uma grande parcela de recém formados nos cursos de engenharia em todo o país, que foram impulsionados para a carreira de engenharia em um momento de euforia do mercado, mas que hoje enfrentam a realidade de falta de postos de trabalho.
Embora alguns indicadores de economia tenham mostrado melhora nos últimos meses, ainda não há um sinal claro de retomada do crescimento para o ano de 2019, a ponto de garantir que teremos aumento na oferta de emprego.
A crise provocou a redução de muitos escritórios de projetos, e seus donos – os empresários – se viram em grande dificuldade para cumprir os compromissos de sua empresa e perante seus funcionários.
Para os engenheiros experientes, sempre resta a alternativa de trabalhar sozinho ou com equipe reduzida e conseguir sobreviver com menor demanda de projetos. Porém, aos engenheiros com menor experiência profissional é que restou a maior dificuldade de conseguir oportunidades nesse mercado escasso de demandas.
Podemos listar um conjunto de situações relatadas por engenheiros de nosso país:
- Terminei meu estágio final de curso, me formei, mas não fui contratado pela empresa e agora estou sem emprego
- Trabalhava numa empresa de projetos de engenharia, mas com a crise fui um dos que foram demitidos
- Trabalho de forma autônoma com construção, mas o mercado está fraco e não posso construir se sei que não há demanda para compra.
- Faço projetos como autônomo, mas a demanda é muito pequena e a concorrência muito grande, de forma que o preço do projeto é muito baixo.
Talvez seja importante mencionar que as crises econômicas ocorrem de tempos em tempos e, como já aconteceu outras vezes na história do país, a economia voltará a crescer e a demanda por serviços de engenharia vai aumentar, trazendo novamente as oportunidades que desejamos. Portanto, isso é uma questão de tempo.
Assim, se você se enquadra em qualquer uma dessas situações, certamente está tentando encontrar uma saída para conseguir atuar no mercado, recuperar a renda familiar e sobreviver a essa crise.
Nesse sentido, embora não se trate de uma questão simples de resolver, iremos publicar uma série de artigos com os quais queremos apresentar a você algumas reflexões e alternativas de solução que poderão ajudá-lo a superar a crise e preparar-se para quando mercado retomar o crescimento.
Para isso, é fundamental entendermos em quais das opções a seguir você se encaixa melhor, para que possamos direcionar um caminho mais apropriado.
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