As casas inteligentes já são realidade. Cada vez mais a automação ganha espaço nos projetos de casas e prédios para incluir equipamentos e sistemas que modernizam diversas atividades, como o controle da iluminação do ambiente e a segurança dos empreendimentos. Ou seja, há uma demanda em alta no mercado para migrar as soluções já existentes em automação predial para as casas, focando no aumento da segurança, conforto, acessibilidade e sustentabilidade.
Neste post, vamos acompanhar quatro tendências para projetos de automação residencial. Confira:
Interfaces amigáveis
É importante considerar que o cliente não está acostumado com programações complexas. Assim, os sistemas utilizados em casas inteligentes devem ter interfaces amigáveis, de fácil manuseio e comandos simples. Por exemplo, poder comandar diversas funções da casa com o seu próprio celular, tablet ou com apenas um controle remoto universal. O projetista e o instalador têm que ficar atentos às características de cada cliente, afinal, a automação residencial acompanha o estilo de vida e as preferências de cada usuário.
Integração entre sistemas
A integração deve ser uma das principais preocupações dos profissionais. Quando os equipamentos de um sistema de automação residencial trabalham sem comunicação entre si, o resultado é uma grande confusão operacional com dispêndio de recursos e similaridade de funções.
Um exemplo disso é quando os subsistemas de circuito fechado de TV e de home theater não estão interligados. O morador é obrigado a ter monitores para cada função, o que duplica o custo de aquisição, manutenção e cabeamento, além de gerar maior consumo de energia e prejudicar a organização dos móveis e eletros.
Para evitar essas situações, existe a figura do “integrador de sistemas”, profissional que tem o objetivo de projetar, instalar e compatibilizar os projetos, além de se comunicar com os profissionais envolvidos, buscando atingir todos os benefícios que a automação residencial pode oferecer. Atualmente, diversos fabricantes e entidades oferecem certificações para formar estes profissionais, pois essa nova função requer um conhecimento amplo e multidisciplinar.
Soluções com ou sem fio
Nos projetos de automação residencial existem soluções cabeadas, sem fio e mistas. Essa diversidade ajuda a introdução da tecnologia em residências já construídas, diminuindo a necessidade de grande obras (quebra-quebra).
Custo em queda
Com a popularização de soluções para casas inteligentes e a entrada de vários fabricantes no mercado, o custo das tecnologias de automação residencial ficaram menores. Antes restrita à uma pequena parcela de residências de alto padrão, a automação residencial começa a ser economicamente viável, tornando-se um bom negócio para toda cadeia envolvida – fabricantes, projetistas, construtoras, clientes.
Vimos nesse post que a automação residencial requer novas habilidades e tecnologias. Para acompanhar esse novo cenário, o projetista precisa mudar a forma de pensar o projeto de instalação elétrica. O mercado brasileiro ainda precisa superar muitas dificuldades, como a falta de padronização de produtos e de mão de obra especializada. Abrir caminho para esses novos conceitos, no entanto, é a chance de se agregar valor aos projetos e aos imóveis. Acompanhe aqui no blog mais informações sobre o assunto.
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