O sistema de combate a incêndio é uma prioridade em qualquer projeto de engenharia, especialmente em grandes edificações comerciais e industriais. Dados recentes do Instituto Sprinkler Brasil revelam que em 2023 foram registradas, em média, 2.215 ocorrências de incêndios estruturais.
As principais causas desses incidentes estão relacionadas à falta de manutenção preventiva dos sistemas de detecção de incêndio, à qualidade dos equipamentos, aos materiais utilizados em obras e a projetos mal elaborados. Neste contexto, a integração de tecnologias avançadas como o BIM (Building Information Modeling) se torna essencial para garantir a eficácia e a segurança dos projetos.
Desde 2012, o Instituto Sprinkler Brasil (ISB) realiza um monitoramento diário das notícias relacionadas a "incêndios estruturais" no Brasil, que são aqueles ocorridos em diferentes tipos de edificações e que poderiam ter sido reduzidos ou evitados com a utilização de sprinklers. No entanto, estima-se que os dados coletados representem menos de 3% do número real de ocorrências.
Um sistema de combate a incêndio é essencial para a proteção de vidas e patrimônios. De acordo com a NBR 17240 da ABNT, um sistema completo inclui:
A central de alarme de incêndio é o coração do sistema. Ela recebe informações dos detectores e acionadores, processando-as para determinar se há um princípio de incêndio. Existem dois tipos principais de centrais:
Endereçáveis: identificam o local exato do foco de incêndio e o tipo de dispositivo ativado, permitindo uma resposta mais rápida e precisa.
Convencionais: sinalizam apenas a localização geral do evento, sendo mais simples e econômicas, mas menos precisas.
Além disso, a central monitora falhas na instalação, como curtos-circuitos e cabos rompidos, garantindo a integridade do sistema.
Os detectores de fumaça são essenciais para identificar os primeiros sinais de um incêndio. Eles detectam partículas de fumaça produzidas por várias fontes de combustão. Modelos endereçáveis enviam a localização exata à central, reduzindo alarmes falsos e melhorando a eficiência do sistema.
Funcionando de maneira semelhante aos detectores de fumaça, os detectores de temperatura disparam um alerta quando a temperatura ambiente atinge um determinado nível, indicando um possível incêndio.
Este dispositivo permite que qualquer pessoa no local ative manualmente o alarme de incêndio. Ele envia um sinal à central, informando a localização do acionamento. A sinalização de funcionamento é feita por LEDs: verde indica operação normal e vermelho, um alerta de incêndio.
Os sinalizadores audiovisuais são cruciais para alertar as pessoas presentes sobre a necessidade de evacuação. Eles emitem uma luz vermelha e um sinal sonoro simultaneamente. A escolha entre modelos somente sonoros, visuais ou audiovisuais depende do ambiente e das especificações do projeto.
Esses cabos são projetados para evitar interferências externas que possam comprometer a transmissão dos sinais. Devem ser blindados ou instalados em eletrodutos metálicos, garantindo a segurança e eficácia do sistema.
Essenciais para o combate inicial a incêndios, os extintores devem ser escolhidos conforme o tipo de fogo esperado (classe A, B, C, etc.) e posicionados estrategicamente para fácil acesso.
Os hidrantes são pontos de conexão para mangueiras, permitindo o combate direto ao fogo com água. Devem ser distribuídos adequadamente pelo edifício, conforme as normas de segurança.
Os sprinklers são dispositivos automáticos que liberam água quando detectam calor, ajudando a controlar ou extinguir incêndios rapidamente. São fundamentais em grandes áreas e edifícios com alta ocupação.
Esses sistemas garantem que as rotas de fuga sejam visíveis durante um incêndio, mesmo em caso de falha elétrica, facilitando a evacuação segura.
Essas portas são projetadas para resistir ao fogo e impedir sua propagação, protegendo rotas de fuga e áreas seguras dentro do edifício.
As escadas de emergência são vitais para a evacuação segura de edifícios, devendo ser projetadas para suportar grandes fluxos de pessoas e serem facilmente acessíveis.
Os pára-raios protegem a estrutura contra descargas elétricas, enquanto a central de gás deve ser projetada para minimizar riscos de explosão e facilitar o corte de fornecimento em caso de emergência.
A fiação elétrica deve ser projetada e instalada conforme normas específicas para evitar curtos-circuitos e outros riscos que possam iniciar um incêndio.
A utilização do BIM em projetos de sistema de combate a incêndio representa uma revolução na forma como os sistemas de incêndio são planejados e implementados. O BIM permite uma visão integrada e detalhada de todos os aspectos do projeto, desde a localização dos equipamentos até a análise de riscos.
O BIM proporciona uma representação tridimensional precisa de todos os componentes do projeto, incluindo a localização exata de equipamentos de incêndio, como detectores, sprinklers e extintores. Isso facilita a identificação de possíveis conflitos e a otimização do espaço.
É possível realizar simulações e análises de risco mais precisas, permitindo prever cenários de incêndio e planejar rotas de evacuação eficientes. Isso é crucial para garantir a segurança dos ocupantes e minimizar danos.
Ferramentas como o AltoQI Builder integram cálculos e desenhos conforme as normas nacionais, como a NBR 5410, garantindo que o projeto atenda a todos os requisitos legais e de segurança.
Facilita a colaboração entre diferentes equipes de projeto, como arquitetos, engenheiros e consultores de segurança. Todos trabalham em um modelo compartilhado, o que reduz erros de comunicação e garante que todos os aspectos do projeto estejam alinhados.
Além de visualizar os equipamentos nos modelos, o BIM oferece informações detalhadas sobre cada produto, incluindo dimensões, materiais, propriedades físicas e dados de fabricação. Isso assegura que o modelo BIM seja preciso e reflita fielmente o projeto real.
A capacidade de prever problemas e ajustar o projeto antes da construção física reduz a necessidade de revisões e retrabalhos, economizando tempo e recursos.
No contexto de projetos de sistema de combate a incêndio, a combinação de ferramentas de software avançadas com equipamentos de alta qualidade é essencial para garantir a eficácia e a segurança.
Ferramentas como o AltoQI Builder desempenham um papel crucial ao integrar cálculos e desenhos, permitindo a geração automática de elementos essenciais como quadros de cargas, diagramas unifilares, cortes e prumadas. Essa automação não apenas aumenta a precisão do projeto, mas também melhora significativamente a eficiência operacional, reduzindo o tempo necessário para revisões e ajustes.
Também permite configurar parâmetros de normativas de Bombeiros e a modelagem e dimensionamento de redes de sprinklers e hidrantes conforme as normas brasileiras, automatizando processos manuais e garantindo precisão.
Inclui o lançamento de elementos como:
Com isso, garante que todos os componentes de segurança estejam representados no modelo e nas pranchas.
Além das ferramentas de software, a escolha de equipamentos de qualidade é igualmente importante. Empresas como a Intelbras oferecem uma gama de dispositivos de detecção e combate a incêndios que são reconhecidos por sua confiabilidade e desempenho. Desde detectores de fumaça e temperatura até sistemas de alarme e sinalizadores audiovisuais, os produtos da Intelbras garantem que os sistemas de segurança sejam robustos e eficazes.
A integração de ferramentas como o AltoQI Builder com equipamentos de qualidade da Intelbras resulta em um sistema de incêndio que não só atende, mas supera os padrões de segurança. Essa sinergia entre software e hardware assegura que cada aspecto do projeto seja otimizado, desde o planejamento inicial até a implementação final.
Para engenheiros civis e projetistas, a integração de sistemas de detecção de incêndio com BIM é uma estratégia indispensável para garantir a segurança e eficiência dos projetos. Explore o Portal dos Fabricantes para baixar peças de incêndio e enriquecer seus projetos com precisão e confiabilidade.