As cargas elétricas usuais em edificações residenciais variam de acordo com o padrão de luxo da construção, mas no geral as evoluções se concentram na iluminação, e o aquecimento de água para banho ainda depende da energia elétrica. Veremos nesse post um pouco do cenário propício para a geração de energia solar em casas.
O Brasil possui uma vasta região tropical, beneficiada por um nível de insolação muito bom, que se estende por longos períodos. Podemos, portanto, aproveitar diretamente a energia advinda da luz do sol. Atualmente, dispomos de tecnologia e fabricação próprias de sistemas de aquecimento solar a custos variáveis e até bem baixos. Os sistemas existentes no mercado são normalmente do tipo híbrido, ou seja, em condições de insolação normal o aquecimento é pela energia solar e em condições de tempo nublado ou chuva, o aquecimento se dá por resistência elétrica interna ao reservatório isolado termicamente. Essa dualidade de uso de energia pode atender à necessidade de água aquecida sem falhas em todas as estações do ano.
Tipos de cargas comuns nas casas brasileiras
- Iluminação (aclaramento, realce, sinalização) com utilização das diversas opções técnicas de lâmpadas (alta pressão, vapores metálicos, fluorescente, halógena, led, neon). A lâmpada incandescente está sendo abandonada por causa do consumo elétrico e eficiência baixa;
- Aparelhos eletrodomésticos manuais a partir das tomadas de uso geral;
- Aparelhos de uso específico (geladeira, freezer, máquinas de lavar, triturador, exaustor, forno elétrico) a partir de tomadas de uso específico;
- Refrigeração de ambiente por aparelhos ou sistemas de condicionamento de ar, normalmente por conexão direta da fiação;
- Aquecimento de água por chuveiro elétrico e aquecedor de passagem e/ou torneira elétrica ou ainda por resistência em boiler, normalmente por conexão direta da fiação;
Bombeamento de água por bombas diversas diretamente conectadas em circuitos dotados de automação; - Elevador automatizado.
Eficiência energética
Das cargas citadas anteriormente, a iluminação tem sido bastante ajustada em termos de consumo para a melhoria na eficiência energética seguindo as recomendações e regulações do PROCEL. A fabricação e uso dos aparelhos domésticos, bem como os equipamentos de refrigeração de ambiente e mesmo os motores de bombas e elevadores, também têm seguido essa melhoria, sob a aplicação desse programa.
Já no caso do aquecimento de água para banho, ainda há a predominância do uso do chuveiro elétrico e aquecedor de passagem. O uso do chuveiro elétrico para aquecimento de água foi, desde sempre na sociedade brasileira, um recurso para propiciar banho quente confortável, principalmente em estações ou regiões mais frias do país.
Enquanto a geração de energia elétrica, de origem principalmente hídrica, era mais abundante e também com tarifas mais baratas – e não havia alternativa mais econômica, tecnicamente simples e de custo de instalação baixo -, houve a disseminação do chuveiro elétrico. Em algumas cidades, como o Rio de Janeiro, a alternativa mais competitiva é uso do gás encanado. Onde não há esse tipo de distribuição de gás, é encontrada a alternativa de circuitos isolados desse combustível, principalmente em condomínios verticais. Mas a predominância do uso do chuveiro elétrico ainda é muito grande.
Temos atualmente limitação maior de oferta de geração elétrica, devido a demandas sempre crescentes, o que resulta em consequente aumento contínuo da tarifa de energia. É muito sensato avaliar outras opções para o aquecimento de água, como a energia solar, sem o uso tão disseminado do chuveiro elétrico, cujo custo de consumo de energia pode ser facilmente calculado com o uso da planilha para três potências usuais desse dispositivo.
O custo da energia pode ser simulado para outras condições de uso do chuveiro escolhido alterando-se as quantidades de pessoas, de banhos diários e de duração do banho. Existindo na conta de energia a tarifa mais atual, pode-se usar esse valor para se chegar a um custo mais atualizado.
A popularização da energia solar é um bom caminho para o país conseguir atender a demanda energética, utilizando energias renováveis. Algumas ações já estão sendo tomadas pelo setor elétrico, como é o caso do programa Banho de Sol, implementado pela CELESC visando a substituição do uso da energia elétrica pela luz solar no aquecimento de água para entidades sem fins lucrativos. Esse tipo de iniciativa deve ser ampliada e adotada para outros consumidores por todas as concessionárias de distribuição elétrica. No próximo post vamos conhecer as regulações da ANEEL para a geração de energia elétrica residencial.
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